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Durante todo o ano, diversas datas nos convidam à reflexão sobre a qualidade de vida, saúde e conscientização sobre diferentes condições e desafios que enfrentamos. Essas ocasiões são oportunidades preciosas para dialogar, aprender e ampliar nossa compreensão sobre realidades que muitas vezes passam despercebidas em nosso cotidiano.

No dia 02 de abril, celebramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data de extrema importância para a comunidade. Mas afinal, o que é o autismo e qual a relevância desta data?

O Autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), abrange uma ampla gama de características e intensidades. Desde quadros mais severos, nos quais a pessoa demanda suporte integral, até formas mais leves, nas quais é possível viver de maneira autônoma, muitas vezes sem que o diagnóstico seja evidente.

Os sinais do espectro autista geralmente se manifestam nos primeiros anos de vida e são caracterizados por déficits nas áreas de comunicação social e comportamental. Embora cada indivíduo apresente características próprias, é comum observar dificuldades na interação social, na linguagem e comportamentos repetitivos e restritivos.

As causas precisas do autismo ainda não foram completamente elucidadas, porém, estudos indicam influências tanto genéticas quanto ambientais.

Estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas pelo autismo, incluindo aproximadamente 2 milhões no Brasil. Entretanto, até o momento, não dispomos de dados precisos sobre essa população.

Em julho de 2019, foi aprovado o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 139/2018, visando incluir informações específicas sobre pessoas com autismo nos levantamentos dos censos demográficos
(Fonte: Agência Senado).

Qual a importância dessa data?

Desde 2007, o dia 2 de abril é dedicado à conscientização sobre o autismo em todo o mundo. O objetivo desta data é disseminar informações sobre o transtorno, combatendo a discriminação e o preconceito.

Muitas famílias e instituições de ensino ainda não estão devidamente preparadas para acolher e apoiar crianças autistas, muitas vezes por falta de conhecimento sobre a condição. Que tal começar a se informar mais sobre o tema?

Uma sugestão interessante é assistir à série “Uma Advogada Extraordinária”, disponível na Netflix, que retrata a vida de uma advogada de 27 anos no espectro autista. Criada pela seu pai solteiro, ela tinha apenas uma amiga na escola que a protegia dos colegas que praticavam bullying. De forma leve e descontraída, a série aborda o cotidiano da personagem, proporcionando uma visão mais ampla sobre o autismo.

Que possamos deixar de lado os preconceitos e nos abrir para aprender mais sobre o autismo, promovendo uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.